25 fatos sobre mim.

 

 1. Sou sou distímica 
2. Sou atéia e centro quase esquerda e humanista secular há mais de 20 anos, mas fui anarquista quando adolescente (quem nunca?)
3. meu filho está no espectro autista mas tenho HORROR às auto proclamadas “mães especiais” ou “mães azuis”
4. A qualquer ativista & militante na verdade
5.Tive crises monstruosas de otite quando criança, a ponto de perfurar o tímpano e até hoje tenho certa misofonia (sons agudos e volumes muito altos, o que torna a vida de fã e rock bem difícil).
6.Comecei a ler C.G Jung por termos o mesmo sobrenome, e até hoje acho uns dos melhores cérebros do seculo XX (apesar de não acreditar em tudo).
7.Prefiro vinho rosé ao branco.
8.Ainda sobre Jung, ele definiu como introvertido aquele cujo o mundo interno faz mais sentido que o externo,  (outra característica em comum), o que faz de mim um primata intervertido e medianamente “fóbico social”.
9.Nunca exerci satisfatoriamente nenhuma das profissões que me formei (com boas notas alias) fotografia e museologia.
 10.Nunca me casei.
 11.Aprendi a ser racional para me proteger do que sinto e gosto de acreditar que boa nisso.
12.Eu gosto de estudar. 
13.  3 coisas me deixam pior que o Wolverine louco de cocaína: pés molhados ( banho não conta), condescendência e fome. Juro.
 14.Eu adoro antropologia(s) e mitologia.
 15.Me entedio fácil.
16.Fumo feito louca e sempre perco o cinzeiro em casa.
 17.Não tenho o menor senso de direção
 18.Se eu fosse boa em matemática teria estudado física.
 Quando criança, queria ter estudado Biologia (marinha), mas hoje provavelmente teria feito especialização em antropologia física ou microbiologia
 19.Sou fascinada pelas concepções e rituais da morte.
 pela loucura também.
20. Me expresso melhor escrevendo
 21.Tenho medo: de palhaços, do Yoda e borboletas (mariposas também).
22. Acredito piamente que felinos são melhores que sapiens.
23. Eu não entendo nada, NADA de astrologia (nem acredito) então nem adianta tocar no assunto.                      24. eu desconfio MUITO do carater de gente que arrota moral.

25 ODEIO whatssap e facebook, instagram eu tolero

o amor conveniente e soneto de Camões

porque tem o soneto do Camões* que Renato Russo musicou, Monte castelo é o titulo:

O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

Eu sempre senti e vivi o tal do sentimento (ou descarga de oxitocina, como preferem os hiper racionais) de forma brutal, avassaladora quando não reciproco, e cansei.

Aí chega um dia que se percebe que não, só não precisa ser assim, como não é que acontece.

Primeiro achamos bonitinho e agradável, depois a pessoa nos deixa perfeitamente confortáveis, e é conveniente por varias quebrações de galho ( e não, adotei nenhum macaco gordo) e percebemos que o amor, não o dramático, o querer bem a pessoa; se constrói.

Precisa respirar bem fundo para não deixar o espírito do namoro passado virar encosto, ou seja a gente prova para o sistema límbico* que aquilo que ele gravou está errado, foi mal.

E aproveita, oras…

Porque acaba. E logo.

Por uma razão que a princípio não faz sentido, mas saiba que é só a primeira fase do luto, a negação que faz sentir que não, logo volta, foi só uma chuva… que faltou aquela frase que te salva a vida.

Mas não. C’est fini. Done, finitto.

A mais legal mesmo é a raiva, que dá aquela descarga hardcore de adrenalina, doí bem menos e quando passa leva tudo embora. Até o amor. Até aquela ilógica e despropositada esperança que vocês vão voltar.

Aí sim. Você não adotou mais cinco gatos , e está bem. Pode até ser que uma coisinha ou outra mudou porque você chutou o balde legal durante a raiva e mandou alguém a merda por impulso.

E vai passar o inverno na Europa, porque lá é verão e vc não gastou com cabelo-roupa &presentes caros.


*informem-se.

lá outra vez e aqui

Aí eu voltei de viagem. Do fim do mundo como se lê na placa, e com as coisas em seu lugar o, o odor usado na calefação do hotel impregnado no meu nariz sonhei com um ex- namorado imaginário.

É uma delicia e é horrivel me apaixonar por um homem que não existe em meu convívio, triste não vive-la empiricamente, não ter sexo não sentir a pele, o órgão e a respiração ofegante.

Principalmente quando sexo é algo que quero muito e me falta.

E me agradeço ás tarefas prosaicas que me trazem de volta á vida que por mais que me entedie é a que escolhi. Racionalmete, entendo esse namoro como fuga da realidade infantil.

 

E voltando ao empírico, percebo que essa paixão, junto com o sentimento de voltar ao cotidiano, é uma sensação nova_diferente de anos atrás e me faz sentir viva.

Sou grata.

lavando a alma. revendo asas

… porque como você sabe, no universo disney antes antes de 1999, entra as princesas e a madrasta, bruxa, enfim, eu sempre preferi a poderosa mal compreendida.Porque eu sou assim (e rancorosa, mas não fui eu quem disse).

E fui ver Malévola.

Lógico que foram necessários 202 anos para ouvir o outro lado, mas que eu lavei minha alma com esse filme, ah lavei.

O filme trata de assumir, rever e desprender-se de ressentimentos coisa que a Malévola consegue e o ex namorado dela, não.

 A outra moral de historia, vai ao encontro da opinião do meu psiquiatra  que diz:a gente ama daquele que cuida.(já chego lá).

O rei (segundo) não quis saber da filha, nem da esposa, e assim como a fada dúbia, não acredita em amor verdadeiro 

O grande salvador do reino trai a confiança daquela que ama, casa com a princesa, vira rei… a historia você ja conhece.

O Amor verdadeiro na história, é o da fada traída, que teve as asas arrancadas pelo futuro pai da princesinha Aurora, que ao crescer acaba por ser amada pela mesma mulher traída por seu papai (ou seja, amor só de mãe mesmo, e olhe lá).

Malévola precisou assumir e lidar com sua própria maldade, confessa que estava cega pela fúria de ser sido traída e preteria (quem nunca?), a adota a filha do homem que ele um dia amou e  a odiava.

 

Malévola não é a minha preferida, á a madrasta de Branca de Neve (fica a dica), que não admite não ser a mais bela do reino, se enfeitiça, se transforma vai lá e por questões de politcamentecorretice, se fode.

Mas era guerreira! Por essa ou aquela razão, não queria perder seu lugar para uma piriguete gorda e pervertida (sete meio homens com vícios, nojento).

Mas Malévola não fica atrás, Sua batalha é com ela mesma, e ainda mais sofrida, porque foi principalmente ela que teve que encarar suas má escolhas.

Ela consegue! SE livra da raiva, enfrenta o filhodaputa, e com ajuda da afilhada, recupera as asas e a felicidade.

você tem fama do quê?

Eu sou formada em fotografia, parei há anos por desgosto puro.Mas não perdi (muito) p prazer por ver obras de outro fotógrafos na internet.. Claro que não são fotografias propriamente dita, são realidades virtuais de uma obra, a fotografia em si é necessariamente palpável, impressa ou ampliada em qualquer mídia (digo eu)

Da maioria eu gosto.

Das obras de fotógrafos que vejo atuando em menor escala, não. Vejo trabalhos medíocres sem inspiração e comportadinhos demais, o que me irrita muito. Aí o diagnostico de quem lê é ” mas você é uma mal comida invejosa”.

E sim eu tenho muita, mas muita raiva do fotografo meia-boca premiado, enquanto que sangrava para tira uma foto boa nunca fui reconhecida, além de amigos e  família,o que não conta.

Reconhecimento me é, sim muito importante. Sem ele fico desamparada porque o esforço que fiz e a grana que investi foram em vão. NENHUM artista em todo o universo pariu sua obra para que acabasse em um hd externo empoeirado no armário.

Me irrita o “prazer de fazer algo por você mesma”, queridinha o nome disso é masturbação, e se acha que é melhor sexo, você só deu para gente ruim de cama.

Me dá paúra rever meu trabalho. Não consigo ve-lo como boas fotografias, embora as pessoas gostem. 

Para mim são fetos mal-abortados. E preciso dar jeito nisso há seis anos atrás.

 

Porque um dia eu decidi que a minha missão era ser fotografa, mais que isso; ser maior que Cartier Bresson! Maior que Picasso! E eu sou aquela que pessoa que jura que é o maximo, mas odeia tudo o que faz.

Então eu virei a melhor fotografa do universo, e isso é tão obvio, que seria um absurdo avisar as pessoas disso. Desnecessário dizer mesmo que eu fosse a uber-fotografa, ninguém soube.Ou quis acreditar

E tem o tal do contatinho, que todo mundo sabe é um monte de gente trancado no proprio umbigo, e se eles não te conhecem é porque você (eu) simplesmente não é boa o suficiente.

 

Lógico que os contatados até fotografam-desenham-escrevem direitinho, mas acaba aí. Trabalham em galerias da Vila Madá, ou moram na Vila Madá ou expõe na Vila Madá.

Dos meu colegas de faculdade, um foi trabalhar com a Cris Barros, não me entenda mal, é  gente finissíma, mas manja a Cris Barros?

Pois é. Bem, esse deu certo.

E tinha o melhor da classe, que continua sendo o melhor, mais expressivo que o Bresson, e como não é francês, tem mais alma.

E a fotografia começou a me dar desgosto. E muita raiva da humanidade e dos fotógrafos.

E dos galeristas da Vila Madá.
Dos editores da Trip.

Passaram-se anos.

Arteeducação, Jaime que morre, filho que cresce, faculdade de moda, viagem a Irlanda, trampo em bar, filho que cresce, 32, 33,34, aula de ballet classico.

O insight da vez: Pós Graduação em curadoria museologia & colecionismo na Belas Artes.

Diploma que não vem, diploma por causa do histórico escolar antigo(2008 d.C), diploma na gráfica e sinto a chave do sucesso ao meu alcance. Eu vou para a pós em curadoria e colecionismo para, lógico, trabalhar com fotografias, NÂO as dos contatados, fotografia séria, lógico.

Maaaaaaaaaaaaaaaaaas eu preciso de um Tcc inovador, inspirado, a vanguarda da vanguarda, nem Andy Warhol foi tão vanguarda.

Que vai seguir o mesmo tema da monografia (Corpos Fragmentados), que foi brilhante demais para a banca lidar.

Um conglomerado citações de acadêmicos muito respeitados na Universidade de Barcelona, na de Columbia e desconhecidas pelos contatados-catedráticos.

A mono ficou boa, eu passei por ter juntado tanta gente concava e convexa num texto que até faz sentido.

Não se engane, é uma masturbação mental imensurável, mas eles compraram a ideia.

Essas parte foi ditada pelas vozes na minha cabeça, um mando de amarguradas, mal comidas.

O posting sério começa aqui.

Sou socialmente deficiente e se tivesse acreditado que era simpática(invés de ouvir a megera lá de cima) eu estaria entre amigos brilhantes & evoluídos, bem diferentes dos contatados que  parecem mais uma seita que networking.

Eu não precisaria ter agido por desespero e vendido meu equipamento e ver meu proprio trabalho om desgosto, nem ter feito moda.

Para a Irlanda sim, mas não para arteeducaçao e moda.

Provavelmente estaria no epicentro e a pos seria um luxo, um papel e não o helicoptero de resgate e voltar a lidar com meu Mr Hyde não seria tão controverso para o povinho da minha cabeça.

Mas é.

E eu vou ao encontro do Hyde com medo e ansiedade mais vou… gritar com Hyde até ele ter dor de cabeça.

E dançar tango com DR Jekyll

 

hoje, aos 31 anos achei esta cronica:

Não acredito em passado. Acho que tudo que vive dentro da gente é presente. Mas também não acho bom viver dentro de si mesmo todo o tempo. Ando mergulhada em rosas vermelhas e pensamentos libidinosos. Ando por aí esbarrando em tudo, sem olhar para frente, vejo apenas um pálido reflexo do que sonhei tantas noites. Falo pouco, desejo demais. Quero mudar de direção, o meu olhar. Ontem quase fui atropelada. É que vivo adivinhando o céu que desenha o teu rosto. Ando olhando para as estrelas que cantam o seu sorriso. E as estrelas estão nas minhas sandálias vermelhas. Olho para meus pés desejando as nuvens que chovem em cada uma das suas mãos. E seus beijos vivem dentro de mim. Ando por aí vendo apenas um pálido reflexo do que tanto me atrai: intensidade…

daqui

de Antônio

Os outros

Crônica do Metrópole 03:30:58.

Você não acha estranho que existam os outros? Eu também não achava, até anteontem, quando tive o que, por falta de nome melhor, chamei de SCA – Súbita Consciência da Alteridade.

Estava no carro, esperando o farol abrir e comecei a observar um pedestre, vindo pela calçada. Foi então que, do nada, senti o espasmo filosófico, a fisgada ontológica. Simplesmente entendi, naquele instante, que o pedestre era um outro: via o mundo por seus próprios olhos, sentia um gosto em sua boca, um peso sobre seus ombros, tinha antepassados, medo da morte e achava que as unhas dos pés dele eram absolutamente normais – estranhas eram as minhas e as suas, caro leitor, pois somos os outros da vida dele.

O farol abriu, o pedestre ficou para trás, mas eu não conseguia parar de pensar que ele agora estava no quarteirão de cima, aprisionado em seus pensamentos, embalado por sua pele, tão centro do Cosmos e da Criação quanto eu, você e sua tia avó.

Sei que o que estou dizendo é de uma obviedade tacanha, mas não são essas verdades as mais difíceis de enxergar? A morte, por exemplo. Você sabe, racionalmente, que um dia vai morrer. Mas, cá entre nós: você acredita mesmo que isso seja possível? Claro que não! Afinal, você é você! Se você acabar, acaba tudo e, convenhamos, isso não faz o menor sentido.

As formigas não são assim. Elas não sabem que existem. E, se alguma consciência elas têm, é de que não são o centro nem do próprio formigueiro. Vi um documentário, ontem de noite. Diante de um riacho, as saúvas africanas se metiam na água e formavam uma ponte, com seus próprios corpos, para que as outras passassem. Morriam afogadas, para que o formigueiro sobrevivesse.

Não, nenhuma compaixão cristã brotou em mim naquele momento, nenhuma solidariedade pela formiga desconhecida. (Deus me livre, ser saúva africana!). O que senti foi uma imensa curiosidade de saber o que o pedestre estaria fazendo, naquele momento. Estaria vendo o mesmo documentário? Dormindo? Desejando a mulher do próximo? Afinal, ele estava existindo, e continua existindo agora, assim como eu, você, o Bill Clinton, o Moraes Moreira.

São sete bilhões de narradores em primeira pessoa, soltos por aí, crentes que, se Deus existe, é conosco que virá puxar papo, qualquer dia desses. Sete bilhões de mundinhos. Sete bilhões de chulés. Sete bilhões de irritações, sistemas digestivos, músicas chicletentas que não desgrudam da cabeça e a esperança quase tangível de que, mês que vem, ga-nharemos na loteria. Até a rainha da Inglaterra, agorinha mesmo, tá lá, minhocando as coisas dela, em inglês, por debaixo da coroa. Não é estranhíssimo?

Antônio Prata

Where do you get your ideas? (por Neil Gailman)

The question authors fear most … Neil tackles it here.
Every profession has its pitfalls. Doctors, for example, are always being asked for free medical advice, lawyers are asked for legal information, morticians are told how interesting a profession that must be and then people change the subject fast. And writers are asked where we get our ideas from.

In the beginning, I used to tell people the not very funny answers, the flip ones: ‘From the Idea-of-the-Month Club,’ I’d say, or ‘From a little ideas shop in Bognor Regis,’ ‘From a dusty old book full of ideas in my basement,’ or even ‘From Pete Atkins.’ (The last is slightly esoteric, and may need a little explanation. Pete Atkins is a screenwriter and novelist friend of mine, and we decided a while ago that when asked, I would say that I got them from him, and he’d say he got them from me. It seemed to make sense at the time.)

Then I got tired of the not very funny answers, and these days I tell people the truth:

‘I make them up,’ I tell them. ‘Out of my head.’

People don’t like this answer. I don’t know why not. They look unhappy, as if I’m trying to slip a fast one past them. As if there’s a huge secret, and, for reasons of my own, I’m not telling them how it’s done.

And of course I’m not. Firstly, I don’t know myself where the ideas really come from, what makes them come, or whether one day they’ll stop. Secondly, I doubt anyone who asks really wants a three hour lecture on the creative process. And thirdly, the ideas aren’t that important. Really they aren’t. Everyone’s got an idea for a book, a movie, a story, a TV series.

Every published writer has had it – the people who come up to you and tell you that they’ve Got An Idea. And boy, is it a Doozy. It’s such a Doozy that they want to Cut You In On It. The proposal is always the same – they’ll tell you the Idea (the hard bit), you write it down and turn it into a novel (the easy bit), the two of you can split the money fifty-fifty.

I’m reasonably gracious with these people. I tell them, truly, that I have far too many ideas for things as it is, and far too little time. And I wish them the best of luck.

The Ideas aren’t the hard bit. They’re a small component of the whole. Creating believable people who do more or less what you tell them to is much harder. And hardest by far is the process of simply sitting down and putting one word after another to construct whatever it is you’re trying to build: making it interesting, making it new.

But still, it’s the question people want to know. In my case, they also want to know if I get them from my dreams. (Answer: no. Dream logic isn’t story logic. Transcribe a dream, and you’ll see. Or better yet, tell someone an important dream – ‘Well, I was in this house that was also my old school, and there was this nurse and she was really an old witch and then she went away but there was a leaf and I couldn’t look at it and I knew if I touched it then something dreadful would happen…’ – and watch their eyes glaze over.) And I don’t give straight answers. Until recently.

My daughter Holly, who is seven years of age, persuaded me to come in to give a talk to her class. Her teacher was really enthusiastic (‘The children have all been making their own books recently, so perhaps you could come along and tell them about being a professional writer. And lots of little stories. They like the stories.’) and in I came.

They sat on the floor, I had a chair, fifty seven-year-old-eyes gazed up at me. ‘When I was your age, people told me not to make things up,’ I told them. ‘These days, they give me money for it.’ For twenty minutes I talked, then they asked questions.

And eventually one of them asked it.

‘Where do you get your ideas?’

And I realized I owed them an answer. They weren’t old enough to know any better. And it’s a perfectly reasonable question, if you aren’t asked it weekly.

This is what I told them:

You get ideas from daydreaming. You get ideas from being bored. You get ideas all the time. The only difference between writers and other people is we notice when we’re doing it.

You get ideas when you ask yourself simple questions. The most important of the questions is just, What if…?

(What if you woke up with wings? What if your sister turned into a mouse? What if you all found out that your teacher was planning to eat one of you at the end of term – but you didn’t know who?)

Another important question is, If only…

(If only real life was like it is in Hollywood musicals. If only I could shrink myself small as a button. If only a ghost would do my homework.)

And then there are the others: I wonder… (‘I wonder what she does when she’s alone…’) and If This Goes On… (‘If this goes on telephones are going to start talking to each other, and cut out the middleman…’) and Wouldn’t it be interesting if… (‘Wouldn’t it be interesting if the world used to be ruled by cats?’)…

Those questions, and others like them, and the questions they, in their turn, pose (‘Well, if cats used to rule the world, why don’t they any more? And how do they feel about that?’) are one of the places ideas come from.

An idea doesn’t have to be a plot notion, just a place to begin creating. Plots often generate themselves when one begins to ask oneself questions about whatever the starting point is.

Sometimes an idea is a person (‘There’s a boy who wants to know about magic’). Sometimes it’s a place (‘There’s a castle at the end of time, which is the only place there is…’). Sometimes it’s an image (‘A woman, sifting in a dark room filled with empty faces.’)

Often ideas come from two things coming together that haven’t come together before. (‘If a person bitten by a werewolf turns into a wolf what would happen if a goldfish was bitten by a werewolf? What would happen if a chair was bitten by a werewolf?’)

All fiction is a process of imagining: whatever you write, in whatever genre or medium, your task is to make things up convincingly and interestingly and new.

And when you’ve an idea – which is, after all, merely something to hold on to as you begin – what then?

Well, then you write. You put one word after another until it’s finished – whatever it is.

Sometimes it won’t work, or not in the way you first imagined. Sometimes it doesn’t work at all. Sometimes you throw it out and start again.

I remember, some years ago, coming up with a perfect idea for a Sandman story. It was about a succubus who gave writers and artists and songwriters ideas in exchange for some of their lives. I called it Sex and Violets.

It seemed a straightforward story, and it was only when I came to write it I discovered it was like trying to hold fine sand: every time I thought I’d got hold of it, it would trickle through my fingers and vanish.

I wrote at the time:

I’ve started this story twice, now, and got about half-way through it each time, only to watch it die on the screen.

Sandman is, occasionally, a horror comic. But nothing I’ve written for it has ever gotten under my skin like this story I’m now going to have to wind up abandoning (with the deadline already a thing of the past). Probably because it cuts so close to home. It’s the ideas – and the ability to put them down on paper, and turn them into stories – that make me a writer. That mean I don’t have to get up early in the morning and sit on a train with people I don’t know, going to a job I despise.

My idea of hell is a blank sheet of paper. Or a blank screen. And me, staring at it, unable to think of a single thing worth saying, a single character that people could believe in, a single story that hasn’t been told before.

Staring at a blank sheet of paper.

Forever.

I wrote my way out of it, though. I got desperate (that’s another flip and true answer I give to the where-do-you-get-your-ideas question. ‘Desperation.’ It’s up there with ‘Boredom’ and ‘Deadlines’. All these answers are true to a point.) and took my own terror, and the core idea, and crafted a story called Calliope, which explains, I think pretty definitively, where writers get their ideas from. It’s in a book called DREAM COUNTRY. You can read it if you like. And, somewhere in the writing of that story, I stopped being scared of the ideas going away.

Where do I get my ideas from?

I make them up.

Out of my head.

fonte

ações: os filtros futuros

Hoje é um bom dia para pensar, não apenas no nascimento, mas tambem na duração. Na permanência das ações, essas forças extraordinárias que regem nossa vida.

As ações e reações tem energias que se disseminam ao longo do espaço e tempo, atingindo a todos. Conscientes desse poder podemos mirar vibrações positivas que busquem um Bem Maior, aquele além de qualquer imediatismo ou materialismo, aquele o qual priorize a vida pela vida!

Sim, festejemos os momentos felizes e repensemos os infelizes, aprendamos com eles. Racionalizemos e construamos um entorno saudável e voltado a felicidade no sentido pleno.

Marcados por uma descrença e um desenraizamento de valores, vivemos uma época capaz de se reinventar e estabelecer forças inclusivas e humanistas. Acreditemos na nossa capacidade de agir, escolhendo para além da sobrevivência.

Essa sementinha plantada, regada com sentimentos de amor, poderá vir-a-ser uma futura árvore frutífera, ninho de animais, demarcando a permanência de uma época que rompeu com influências destrutivas e aniquiladoras.

Fazer algo agora não garantirá êxito explícito no futuro, não fazer nada agora assinalará a falta de escolhas futuras. O futuro já começou depende de nós o caminho a que ele levará.

Por isso: recicle, ame, viaje, doe, cuide, ame, plante, ligue, comunique, ame, beije, adote, pense, ame, recicle, liberte, viaje, cuide, doe, valorize, abrace, avise, ame, adote, reuse, plante, amenize, acredite, mude, ame, cuide, plante, saboreie, ame!!!

futuro

ser urbano