de Paul Eluard

La courbe de tes yeux

La courbe de tes yeux fait le tour de mon coeur,
Un rond de danse et de douceur,
Auréole du temps, berceau nocturne et sûr,
Et si je ne sais plus tout ce que j’ai vécu
C’est que tes yeux ne m’ont pas toujours vu.
Feuilles de jour et mousse de rosée,
Roseaux du vent, sourires parfumés,
Ailes couvrant le monde de lumière,
Bateaux chargés du ciel et de la mer,
Chasseurs des bruits et sources de couleurs,
Parfums éclos d’une couvée d’aurores
Qui gît toujours sur la paille des astres,
Comme le jour dépend de l’innocence
Le monde entier dépend de tes yeux purs
Et tout mon sang coule dans leurs regards.

Paul Eluard

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de Cecilía

A AUSÊNCIA DEFINITIVA de quem está vivo, e bem, e apenas levando outra existência na qual não cabemos, esta é a agulhada fria, a certeza de ter a companhia de uma cidade inteira de novas possibilidades, amizades, amores menos ariscos. Uma cidade viva e pulsante, que deslumbra e ofende na mesma proporção com que cresce.

É sentir-se traído pelo silêncio de um só.

Que arma poderosa é o silêncio, em um tempo definido por sua obscena velocidade, facilidade de transmissão de dados, distâncias encurtadas entre continentes e toda a sucessão de baboseiras com que nos engambelam para dizer que chegamos lá.”

fonte:http://www.escrevescreve.blogger.com.br/





de Chitra

“Às vezes me pergunto se existe uma realidade, uma natureza objetiva e intocada do ser. Ou se todas as coisas com a gente se depara já foram transformadas pela idéia que a gente fez delas. Se a gente sonha e faz as coisas acontecerem.”

Chitra Divakaruni